Tecnotêxtil vai injetar no mínimo R$ 1 milhão na economia da cidade.
Com exclusividade o Jornal de Americana apurou e constatou que praticamente todos os hotéis do município estão com lotação máxima.
Apenas com diárias, cerca de R$ 800 mil foram aplicados no município. São aproximadamente 3 mil quartos reservados.
Incluindo os custos de alimentação, transporte e estacionamento, o valor ultrapassa R$ 1 milhão. A prefeitura espera receber dez mil visitantes até sexta-feira.
A Princesa Tecelã já foi a maior produtora de tecidos do Continente. Isso tudo começou décadas antes da fundação da cidade, em 1866, quando William Hutchinson Norris desembarcou na Estação e com o tempo, ao plantar algodão, notou que a terra era fértil, convidou seus amigos dos EUA e o produto expandiu.
Em 1961, no estacionamento da Basílica de Santo Antônio surgiu a Fidam; um evento cujo objetivo era consolidar a cidade como maior polo têxtil do país.
Naquela época, por conta da perseguição que J.J. Abdalla sofria, milhares de americanenses compraram teares e trabalhavam nas garagens das próprias casas. Um barulho infernal que tecia os tecidos que vestiam o Brasil.
Nos anos 90, com a entrada dos produtos chineses, muitas indústrias fecharam ou migraram para o Paraná e Santa Catarina. Porém, atualmente Americana ainda é uma potência. Tem mais de mil empresas têxteis, produz 60% dos tecidos planos de fibras artificiais e sintéticas de toda a América Latina, e ainda conta com o maior produtor de denim do país.
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