Regularização das divisas de Americana com cidades do polo industrial é protagonizada por Thiago Martins

“Ainda sem perceber”, o município americanense é vizinho de Paulínia, que é dona do 4° maior PIB do Brasil, com produção de riqueza anual avaliada em R$ 38 bilhões (o triplo de Americana) e arrecadação de R$ 2.1 bilhões (quase o dobro de Americana). E em Cosmópolis reside boa parte dos trabalhadores da pretolífica Paulínia.

Apesar disso, na área de conexão entre essas três cidades existem; favela, habitações irregulares, famílias sem acesso adequado a saneamento, energia elétrica, asfalto, serviços públicos, plantação de cana e um aterro de lixo.

O vereador Thiago Martins (PV) reuniu-se na última sexta-feira (30) com o secretário de Planejamento de Cosmópolis, Paulo César Lima, o secretário de Cultura da cidade, Renato Trevenzolli, e o vereador de Paulínia Fábio Valadão para discutir a situação de núcleos habitacionais existentes na divisa entre Americana, Cosmópolis e Paulínia – região conhecida como “tríplice fronteira”. Martins, Trevenzolli e Valadão foram membros do Parlamento Metropolitano da RMC durante o biênio 2021-2022.

Os núcleos estão localizados no território físico de Americana, possuem registro em Campinas e aprovação de loteamento em Cosmópolis, enquanto a população utiliza os serviços públicos de Paulínia.

Segundo Martins, essa é uma demanda antiga que se arrasta há anos sem uma solução definitiva. “É uma situação complexa que para resolução depende da participação efetiva dos três municípios. Faz tempo que a regularização desta área é debatida e enquanto isso não ocorre quem sofre é a população”, comentou.

Durante o encontro, o secretário de Planejamento abordou o que foi tratado até agora entre os municípios para resolver o problema. “Uma vez ciente de como estão as tratativas, agora vamos buscar um próximo encontro com representantes das prefeituras de Americana e Paulínia, colocando todos os responsáveis na mesma mesa para que as ações necessárias sejam realmente tomadas. A população da região está cansada de promessas”, concluiu Martins.