Penúltima noite da festa teve recorde de público com 90 mil pessoas

Adilson - Foto Perigo

Ao todo, cerca de 280 mil pessoas passaram pelos 7 dias do evento que terminou ontem com show de Chitãozinho e Xororó.

A 34ª edição da Festa do Peão de Americana, teve noites com grande público em todos os dias da festa. A organização do evento promete um resumão para as próximas horas, mas em contato com a assessoria de imprensa o Jornal de Americana já capturou algumas informações.

Ao todo foram gerados 15 mil empregos diretos e indiretos, seja entre recepcionistas, caixas, auxiliares, locutores, faxineiros, seguranças, ajudantes, motoristas, serventes de montaria, músicos, garçons, cozinheiros, setor de bilhetagem, técnicos de som, entre outros.

A rede hoteleira da cidade também foi aquecida, tanto pelas 18 atrações e suas respectivas bandas, quanto por milhares de turistas que de fora vieram prestigiar a festa.

No comércio da cidade não foi diferente, sejam no calçadão lotado durante os feriados e finais de semana que permearam a festa, quanto os próprios ambulantes que nos arredores do recinto faturaram com a venda de bebidas, alimentos, itens, roupas, estacionamento, entre outros.

Diversos touros avaliados em até 1 milhão de reais permaneceram no rancho da festa. O famoso Reza Lenda, touro brasileiro adquirido em 2019 pelo norte-americano Cacau foi (quase) imbatível e com uma média de 45 pontos por montaria sagrou-se o melhor do rodeio. Falando em montaria, o jovem brasileiro Cássio Dias de São Francisco de Sales-MG teve uma noite memorável, foi a grande revelação e levou a fivela do Iron Cobow, um novo formato de rodeio PBR. Ele já havia sido o campeão do primeiro final de semana da festa, na ocasião doou a premiação para o Hospital do Amor. Ontem, ao montar por 3 vezes ele foi incansável e bateu o favorito Gerson que mesmo com joelho quebrado subiu no touro e ficou em segundo.

Há muito o que se falar da festa do peão de americana, edição 2022. O desafio do bem, o sistema de segurança, os shows espetaculares, mas ficam dois registros do Jornal de Americana que cobriu todos os detalhes de todas as noites; FOI BEM: A dupla Edson e Hudson fez para nós a melhor apresentação da festa. FOI MAL: O cartão de pagamento da festa não devolve na hora o valor não utilizado, de acordo com informações dos funcionários, pessoas analfabetas ou sem acesso a internet ficarão sem seu dinheiro. O preço de alguns itens estava um pouco salgado em especial, o valor do estacionamento, que não aceitou pagamentos via cartão.

Mas realmente é importante destacar o profissionalismo nesta edição, mesmo após mais de mil dias de paralização, todos os setores voltaram atônitos e bem preparados, seja a comunicação, os próprios operadores das maquininhas de pedidos, os horários de inicio e termino das apresentações foram seguidos a risca, a cerveja gelada e a vasta opção gastronômica. Tudo muito bem orquestrado.

Com uma estimativa de ticket médio (gasto diário por pessoa) de R$ 200, entre ingresso, refeição e etc, só o entorno da festa pode ter injetado mais de R$ 50 milhões de reais.